Fraternidade Regional promove Dia da Escuta aos hansenianos
No Domingo 28 de agosto diversas fraternidades locais do Regional Sudeste II da Ordem Franciscana Secular participaram do III Dia da Escuta no Hospital Estadual Tavares de Macedo, cuja especialidade é o tratamento de pacientes hansenianos.
Com muita alegria e entusiasmo, os irmãos puderam visitar os doentes e conhecer histórias de vida de pessoas que foram curadas da doença e vivem na colônia localizada no entorno do hospital.
O encontro promovido pelo regional da OFS proporcionou aos irmãos e irmãs seculares um ambiente de convívio fraterno com pessoas que ficaram estigmatizadas pela doença e pelo preconceito. A presença solidária entre os pobres e leprosos está na essência do carisma franciscano. Francisco e Clara de Assis tinham uma predileção pelos leprosos e deles cuidava com inefável amor. O próprio Pai Seráfico superou o preconceito que tinha dos leprosos e assumiu a condição vivida por eles em sua época, sentindo o abandono, exclusão e sofrimento em que viviam e vendo no rosto daqueles enfermos e marginalizados a presença do Senhor.
Após a visita, a pequenina capela foi pequena para receber tantos irmãos que participaram da Santa Missa presidida por Frei Luiz Colossi, OFM, que ressaltou na homilia a importância de gestos de escuta e presença solidária entre aqueles que abandonados pelo mundo foram acolhidos pelo amor Deus. Ainda durante a homilia, frei Colossi convidou o coordenador provincial do Projeto Franciscanos pela Eliminação da Hanseníase, Frei Miguel da Cruz, OFM, que expôs os objetivos e o trabalho realizado pelo Projeto Franciscanos pela Eliminação da Hanseníase no Brasil.
Frei Miguel pediu a colaboração de todos para tornar a hanseníase mais conhecida para que a doença seja precocemente diagnosticada e combatida. Nesse sentido, o projeto pretende realizar um trabalho espiritual e socioeducativo, formativo e de articulação, em parceria com o poder público e com a sociedade civil em geral, para a eliminação da hanseníase no Brasil, alertando a população sobre a importância do diagnóstico precoce e oferecendo informações e apoio psicossocial, numa perspectiva de ação protetora dos direitos do cidadão.
O Brasil é hoje o segundo país do mundo em casos de hanseníase; e, portanto, é um compromisso intrínseco à espiritualidade franciscana lutar junto com toda a sociedade pela sua erradicação da doença e pelo reconhecimento dos direitos dos hansenianos. A mística franciscana nos impulsiona a prosseguir a obra de São Francisco que teve sua conversão determinada pelo encontro com o leproso o qual acolheu com um abraço e um beijo.
Esse gesto de Francisco simboliza o modo cristão e franciscano de ver, sentir e estar no mundo de uma nova maneira, procurando perpetuar nos dias de hoje o abraço terno aos leprosos e pondo-se a serviço das pessoas em situação de vulnerabilidade e àqueles que ainda padecem da hanseníase apesar do desenvolvimento da ciência e das práticas terapêuticas.
Após a Santa Missa o Ministro Regional da OFS, Hélio Gouvea, presidiu o rito de iniciação a vida franciscana secular dos vinte e três irmãos e irmãs que residem na região da colônia que desejam conhecer a vida e os ideais de São Francisco de Assis. Após um período de três anos de formação, os irmãos farão sua profissão e constituirão uma fraternidade local.
A emoção tomou conta de todos quando o ex-hanseniano, Sr. Oswaldo, antigo morador da colônia, se dirigiu ao altar em sua cadeira de rodas e manifestou seu firme desejo de conhecer São Francisco de Assis. Um gesto que ficará marcado na memória de muitos.
Todos os irmãos e irmãs agradecem ao Frei Colossi e a comunidade local pela hospitalidade e partilha das refeições oferecidas a todos neste dia em que o Senhor operou maravilhas!
Com muita alegria e entusiasmo, os irmãos puderam visitar os doentes e conhecer histórias de vida de pessoas que foram curadas da doença e vivem na colônia localizada no entorno do hospital.
O encontro promovido pelo regional da OFS proporcionou aos irmãos e irmãs seculares um ambiente de convívio fraterno com pessoas que ficaram estigmatizadas pela doença e pelo preconceito. A presença solidária entre os pobres e leprosos está na essência do carisma franciscano. Francisco e Clara de Assis tinham uma predileção pelos leprosos e deles cuidava com inefável amor. O próprio Pai Seráfico superou o preconceito que tinha dos leprosos e assumiu a condição vivida por eles em sua época, sentindo o abandono, exclusão e sofrimento em que viviam e vendo no rosto daqueles enfermos e marginalizados a presença do Senhor.
Após a visita, a pequenina capela foi pequena para receber tantos irmãos que participaram da Santa Missa presidida por Frei Luiz Colossi, OFM, que ressaltou na homilia a importância de gestos de escuta e presença solidária entre aqueles que abandonados pelo mundo foram acolhidos pelo amor Deus. Ainda durante a homilia, frei Colossi convidou o coordenador provincial do Projeto Franciscanos pela Eliminação da Hanseníase, Frei Miguel da Cruz, OFM, que expôs os objetivos e o trabalho realizado pelo Projeto Franciscanos pela Eliminação da Hanseníase no Brasil.
Frei Miguel pediu a colaboração de todos para tornar a hanseníase mais conhecida para que a doença seja precocemente diagnosticada e combatida. Nesse sentido, o projeto pretende realizar um trabalho espiritual e socioeducativo, formativo e de articulação, em parceria com o poder público e com a sociedade civil em geral, para a eliminação da hanseníase no Brasil, alertando a população sobre a importância do diagnóstico precoce e oferecendo informações e apoio psicossocial, numa perspectiva de ação protetora dos direitos do cidadão.
O Brasil é hoje o segundo país do mundo em casos de hanseníase; e, portanto, é um compromisso intrínseco à espiritualidade franciscana lutar junto com toda a sociedade pela sua erradicação da doença e pelo reconhecimento dos direitos dos hansenianos. A mística franciscana nos impulsiona a prosseguir a obra de São Francisco que teve sua conversão determinada pelo encontro com o leproso o qual acolheu com um abraço e um beijo.
Esse gesto de Francisco simboliza o modo cristão e franciscano de ver, sentir e estar no mundo de uma nova maneira, procurando perpetuar nos dias de hoje o abraço terno aos leprosos e pondo-se a serviço das pessoas em situação de vulnerabilidade e àqueles que ainda padecem da hanseníase apesar do desenvolvimento da ciência e das práticas terapêuticas.
Após a Santa Missa o Ministro Regional da OFS, Hélio Gouvea, presidiu o rito de iniciação a vida franciscana secular dos vinte e três irmãos e irmãs que residem na região da colônia que desejam conhecer a vida e os ideais de São Francisco de Assis. Após um período de três anos de formação, os irmãos farão sua profissão e constituirão uma fraternidade local.
A emoção tomou conta de todos quando o ex-hanseniano, Sr. Oswaldo, antigo morador da colônia, se dirigiu ao altar em sua cadeira de rodas e manifestou seu firme desejo de conhecer São Francisco de Assis. Um gesto que ficará marcado na memória de muitos.
Todos os irmãos e irmãs agradecem ao Frei Colossi e a comunidade local pela hospitalidade e partilha das refeições oferecidas a todos neste dia em que o Senhor operou maravilhas!
Cláudio Santos
Fraternidade Nossa Senhora Aparecida
Nilópolis (RJ)
Um comentário:
Foi um dia muito bonito! Uma experiência marcante, um privilégio ter participado junto com os irmãos da OFS do Regional e dos confrades! Parabéns pela iniciativa!
Um fraterno abraço!
Paz e bem!
Frei Fábio Soares, OFMConv.
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